Conheça a importância do KYC no mercado Crypto

Segundo uma pesquisa realizada pelo CoinJournal, o Brasil é o sexto país do mundo com maior número de proprietários de criptomoedas, sendo que cerca de 7% da população têm algum tipo de criptoativo.

Ainda, o país lidera com folga o setor de criptomoedas na América Latina. E quando falamos do continente americano como um todo, o Brasil fica atrás apenas do líder do ranking: Estados Unidos.

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Leia mais: Brasil tem 6º maior número de proprietários de criptomoedas, aponta estudo

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Regulamentação das criptomoedas no Brasil

Visto o crescimento de serviços criptográficos nos últimos anos e o interesse dos brasileiros no segmento, foi criado o Marco Legal das Criptomoedas (lei 14.478/2022), aprovado em dezembro de 2022 e com início em junho deste ano. Entre as afirmações da lei, está o Art. 4º, que exige as seguintes diretrizes aos prestadores de serviço dos ativos virtuais:

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I - livre iniciativa e livre concorrência;

II - boas práticas de governança, transparência nas operações e abordagem baseada em riscos;

III - segurança da informação e proteção de dados pessoais;

IV - proteção e defesa de consumidores e usuários;

V - proteção à poupança popular;

VI - solidez e eficiência das operações; e

VII - prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa, em alinhamento com os padrões internacionais.

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A regulamentação busca garantir maior segurança aos usuários das plataformas de criptomoedas, penalizando quem pratica golpes e age de má fé. Também exige que as corretoras de criptoativos cumpram os requisitos de KYC e AML, para identificar os usuários antes do uso da plataforma.

Se não cumpridos, além de gerar risco para demais usuários e para o próprio negócio, a corretora de criptomoeda pode levar a penalizações, sanções e multas pesadas.

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O que é KYC e AML no mercado Crypto?

A verificação de KYC (Know Your Customer) faz parte das leis de AML (Anti Money Laundering) e é obrigatória para instituições financeiras, como corretoras de criptomoedas. 

Diferente de outras regras de AML que são aplicadas em comportamentos suspeitos, o KYC é um procedimento preventivo. Ou seja, já é aplicado antes mesmo que o usuário integre a plataforma, com dois objetivos principais:

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• verificar a identidade do usuário: ele é, de fato, quem diz ser?
• monitorar os possíveis riscos associados àquela identidade: é uma pessoa politicamente exposta? Tem alguma questão que exige monitoramento?

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Essa verificação evita que criminosos integrem o negócio e cometam fraudes, lavagem de dinheiro ou corrupção. 

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Conhecendo o KYC:

Know Your Customer (KYC), em português: conheça o seu cliente. A partir de quatro etapas principais, o KYC analisa a identidade do usuário, tornando o onboarding mais seguro. Saiba mais:

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Verificação do cliente: ‍

Através do recolhimento de dados – nome, data de nascimento, endereço e número de identificação, foto de identidade, entre outros. 

Esses dados são então verificados em bancos de dados confiáveis ​​e independentes para verificar se a pessoa pertence a alguma lista restrita, sanções ou está politicamente exposta (PEP).

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Avaliação de risco:

Ajuda a entender se o cliente é confiável ou se tem algum risco associado. A devida diligência do cliente é empregada para verificar se a origem dos fundos é legítima e impedir a lavagem de dinheiro ou transações fraudulentas. 

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Identificação do beneficiário efetivo:

Para entender o padrão de propriedade e verificar a identidade do beneficiário final. A devida diligência do cliente é realizada para gerenciar riscos e proteger os interesses dos consumidores e dos negócios.

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Avaliação de risco contínua:

Monitoramento contínuo das atividades do cliente para detectar comportamentos e padrões anômalos e, se necessário, tomar ações corretivas imediatas.

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Leia mais: KYC: o que é e como realizar o processo na sua empresa?

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Como a Caf pode ajudar?

Com o crescimento do mercado de criptomoedas e, consequentemente, do número de provedores, uma plataforma que possui uma etapa robusta de KYC pode se destacar, já que demonstra que entende os requisitos de conformidade e os leva a sério. 

Porém, quando falamos de plataforma “robusta”, não estamos nos referindo à dificuldade no onboarding de usuários, e sim em uma plataforma completa, que oferece segurança, sem perder a boa experiência ao usuário genuíno. A plataforma orientada por IA da Caf torna mais fácil para os provedores de criptografia equilibrar a experiência do usuário, segurança e conformidade regulatória.

Cumpra os regulamentos, ao mesmo tempo que impulsiona o crescimento do seu negócio. Entre em contato com um de nossos especialistas para conhecer as soluções oferecidas.

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